Tate Modern
Turbine hall
O que mais me agradou na Tate Modern foi a apresentação da colecção de arte moderna.
Apesar de o edifício ter condições ideais para a apresentaçãoo de exposições, nomeadamente a "Turbine Hall", que pela dimensãoo apresenta condiçõeses únicas para a exposições de peças de arte de grande envergadura, a adaptação desta antiga central eléctrica ficou aquém das minhas expectativas. Tem, no entanto, uma boa localização, do outro lado do rio, em frente a St. Paul's Cathedral, recentemente ligada pela Millenium Brigde.
O que surpreende neste museu é a abordagem dada à sua colecção. A Tate Modern foi criada para albergar a colecção internacional de arte moderna da Tate Gallery, desde o virar do séc. XX aos nossos dias. Mas ao contrário da maioria dos museus, a Tate Modern dividiu a sua colecçãoo em 4 secções temáticas, que rompe definitivamente com o clássico conceito de apresentaçãoo cronológica da arte.
Assim, podem ver-se 4 galerias que apresentam a evolução da arte na abordagem dos seguintes temas:
- "Landscape, Matter, Environment"
- "Still Life, Object, Real Life"
- "History, Memory, Society"
- "Nude, Action, Body"
Torna-se muito mais interessante assistir à evoluçãoo de um tema ao longo de um século, mostrando como os artistas das várias décadas olharam e exprimiram esse tema.
Isso é bem visível, por exemplo, no caso da exposição sobre paisagem e ambiente, em que o famoso quadro de Monet "waterlilies", inicia um movimento que acaba numa escultura - um circulo de pedra - de Richard Long de 1991.
Por tudo isto, passa a ser um museu obrigatório na cidade de Londres.
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